1. Estudo do tamanho e das formas: após avaliar o potencial do terreno e decidir o que você, usuário, realmente espera dele, é hora de colocar num papel alguns dados sobre a sua área. Através de um levantamento com medidas, podemos entender os pontos mais importantes do seu terreno, sendo a base para o projeto.
2. Antes de demarcar o projeto no solo, talvez seja necessário uma limpeza no terreno, ou remoção de plantas indesejadas. Esse trabalho deve ser realizado por um jardineiro especializado.
3. Desenho do jardim: nessa etapa será decidido o posicionamento das superfícies, os limites, as configurações e a área para as plantas, bem como a demarcação do projeto sobre o terreno, com o objetivo de verificar se o projeto realmente funciona. Esse processo pode ser feito através das estacas para ter uma maior visualização geral do projeto.
4. Avaliação do layout: antes de começar a cavar ou construir, estudamos os desenhos formados pelas estacas, olhando de diferentes pontos de vista.
5. Drenagem: o sistema de drenagem tem vias de escoamento secundários ligadas a uma principal. O sistema vai do alto da planta até um escoadouro que se liga ao sistema de drenagem de águas de superfície da casa, embaixo. Um cano de escoamento bem situado pode realizar toda a drenagem extra que você necessita.
6. Irrigação: ela pode ser feita manualmente ou não, através de um tubo perfurado que passa através de um canteiro ou sobre vasos, ao ser ligado à água, produz um gotejamento controlado.
7. Ligações elétricas: em geral é necessário uma fiação elétrica subterrânea para a iluminação por baixo ou em torno de elementos estruturais, e em alguns jardins a eletricidade é necessária para acionar equipamentos, tais como chafarizes e filtros de piscina.
8. Definição de: contornos e limites, cercas, portões, divisórias e muros internos.
9. Desníveis: para ter uma aparência natural, todas as ondulações devem ser moldadas de modo que não pareçam um montículo artificial por cima do solo do lugar. Ao criar uma mudança de nível, faça aterros nivelados. A solução da topografia nos terrenos pode ser muros de arrimo, degraus e rampas.
10. Revestimentos: a escolha do tipo de pavimentação da área externa da casa, depende da características de seu terreno e do preço de cada piso: se o seu orçamento for mais curto, você pode optar por pavimentar uma área ampla com material barato, ou ao contrário, uma área menor com um material mais caro.
11. Deques: os deques, plataformas com pisos de madeira, constituem uma alternativa de belo efeito decorativo para ambientes externos, em especial em locais de clima quente. Ele nos oferece prolongados períodos de atividades ao ar livre, além de servir para diversos usos.
12. Componentes: estabelecidos o arranjo geral e as áreas de serviços de ser jardim, você pode permitir-se voos de imaginação, tais como canteiros elevados, bancos de pedra ou partes com água, inclusive córregos, canais, fontes e piscinas.
13. Estruturas: mesmo que o jardim tenha sido bem planejado, não é difícil que seja necessário acrescentar estruturas, se surge um novo hobby ou gosto, como por exemplo viveiros e jardins de inverno, pérgulas, estruturas para sombra, decoração e outros tipos de cobertura.
14. Jardins de cobertura: só é possível transformar a cobertura de uma casa ou um apartamento em um jardim se essa parte da construção tiver sido especificamente projetada para suportar cargas.
15. Floreiras para janela: para muito dos moradores da cidade, uma floreira na janela é tudo de que podem dispor enquanto decoração exterior. O tipo de floreira que você precisa depende muito da sua janela, e de como ela se abre. Antigamente, elas eram feitas de madeira, mas atualmente há modelos de diversos outros materiais, inclusive plástico.
16. Definição e plantio das plantas.
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Patrícia Vilela
Engenheira Agrícola
Preserve Paisagismo